Ator
[04 / 09 / 1930 <==> 15 / 02 / 1993]
Manoelito Soares Moraes, mais conhecido pelo público como "Milton Moraes" foi um ator brasileiro, lembrado pelo público pela sua participação em filmes para o cinema e TV, peças de teatro e novelas para a televisão.
Ator de teatro, televisão e cinema nascido em Fortaleza, Milton Moraes mudoui-se par ao Rio de Janeiro quando tinha 19 anos de idade e popularizou-se em novelas produzidas pela Rede Globo.
Seu papel principal foi em "O Espigão", onde interpretou o visionário Lauro Fontana, em 1974.
Estreou na Globo em 1972, onde participou também das novelas "Bandeira Dois" (no papel de Quidoca, o braço direito do bicheiro Tucão, 1971), "Escalada" (como Armando), "O Bofe" (1972), "Cavalo de Aço" (como Carlão), "Saramandaia", "O Homem Proibido", "Dancin' Days", "Água Viva", "Espelho Mágico", "Louco Amor", "Cabocla" (1979) e "De Quina para a Lua" (1985).
Seu último desempenho foi em 1990, como o Vicente, da novela "Meu Bem, Meu Mal".
Milton iniciou a carreira no circo, ainda em sua cidade natal, e mudou-se para o Rio de Janeiro aos 19 anos, adaptando-se rapidamente ao espírito carioca e incorporando aos seus personagens um estilo descontraído e malandro.
Teve grande destaque no palco com a peça "Um Edifício Chamado 200", em 1978, atuando também em sua adaptação cinematográfica.
Entre mais de 100 peças que atuou, destacam-se "Festival de Ladrões" (1979), "O Canto da Cotovia", "Casa de Chá do Luar de Agosto" e "A Venerável Madame Goneau".
Ficou conhecido por seus tipos malandros, boêmios e despreocupados, refletindo a condição dos marginalizados e da população de classe média baixa.
Trabalhou em grandes companhias teatrais com Ziembinski, Paulo Autran e Fernanda Montenegro.
Estreou nos palcos cariocas com um espetáculo escrito por Amaral Gurgel.
Sua estreia deu-se em 1947 com a montagem teatral "Rua Nova", devendo subir ao palco com sapatos de verniz, comprados com dinheiro adiantado pela produção.
Apaixonado pelos cavalos, perdeu tudo nas corridas e precisou entrar em cena com um par de galochas, o que lhe valeu por muito tempo o apelido de Milton Galocha.
Depois, acabou tornando-se proprietário de mais de 20 cavalos no Jockey Club do Rio.
Nas telas, Milton Moraes também participou de "O Barão Otelo no Barato dos Milhões", ao lado de Grande Otelo, "Os Devassos", "O Marido Contagiante", "Os Homens que Eu Tive" (1973, com Darlene Glória), "Sagarana: O Duelo" (1974, ao lado de Ítala Nandi), "O Homem de Papel" (1975), "Barra Pesada" (1977, de Reginaldo Faria, com Stepan Nercessian e Kátia D’Angelo), "Bonitinha mas Ordinária" (1981, ao lado de Lucélia Santos), "Beijo na Boca" (1982, com Claudia Ohana e Denis Carvalho), e "Os Trapalhões e o Rei do Futebol" (1986).
Vida Pessoal:
Milton Moraes Foi casado com a atriz Glauce Rocha (1952-1953);
com a atriz Norma Blum (1961-1970), e teve quatro filhos: Marcos Ramayana, Monique, Marly, e a judoca Marcella Blum de Moraes;
com Mara Regina (1971-1974);
e com Carlota Pauline (1977), um filho.
Causa da Morte:
Milton Moraes faleceu em 15/02/1993 com 62 anos de idade em decorrência de complicações de Câncer no Pulmão.
Sepultamento:
O corpo de Milton Moraes foi enterrado no Cemitério São João Batista.
Rua General Polidoro, s/n -
Botafogo.
Cidade do Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
Coordenadas GPS (Latitude / Longitude):
[22°57'32.18"S / 43°11'16.92"W]
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