MAMONAS ASSASSINAS


Banda Musical

[23/06/1995 <==> 02/03/1996]

Mamonas Assassinas, anteriormente chamada de Utopia, foi uma banda brasileira de rock cômico a qual teve início com o nome de "Utopia" na cidade de Guarulhos (S.P.) em 1990.
Seu som consistia numa mistura de pop rock com influências de gêneros populares, tais como sertanejo, brega, heavy metal, pagode, forró, música mexicana, reggae e vira.

Membros:
Dinho (Alecsander Alves) - vocal;
Bento Hinoto (Alberto Hinoto) - guitarra, violão e vocal de apoio;
Júlio Rasec (Júlio César Barbosa) - teclado e vocal de apoio;
Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) - baixo e vocal de apoio;
Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) - bateria.


O único álbum de estúdio gravado pela banda, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, vendeu mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com disco de diamante comprovado pela ABPD.
Com um sucesso meteórico, a carreira da banda com o nome de Mamonas Assassinas durou pouco mais de sete meses, de 23 junho de 1995 a 2 de março de 1996, quando o grupo foi vítima de um acidente aéreo fatal sobre a Serra da Cantareira, o que ocasionou a morte de todos os seus integrantes, causando grande comoção nacional.

Em março de 1989, Sérgio Reoli, o qual na época trabalhava na empresa Olivetti, conheceu Maurício Hinoto, irmão de Bento.
Ao saber que Sérgio era baterista, Maurício decide apresentar o irmão, que tocava guitarra.
A partir daquele momento, Sérgio conheceu Bento e decidiram criar uma banda.
Na época, Samuel Reoli, irmão de Sérgio, não era "ligado" na música, e preferia desenhar aviões.
Contudo, ao ver Sérgio e Bento ensaiarem em sua casa, Samuel se interessou pela música e passou a tocar baixo elétrico.
Estava formada, assim, a "cozinha", com baixo, guitarra e bateria.

Sérgio, Samuel e Bento, então, formaram uma banda de rock chamada Utopia, especializada em covers de grupos como Legião Urbana, Titãs e Rush.
Em um show, o público pediu para tocarem uma música dos Guns N' Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um espectador para ajudá-los.
Alecsander Alves, conhecido como Dinho, voluntariou-se para cantar e provocou grandes risadas da plateia, com sua performance escrachada, garantindo o posto de vocalista da banda.
Por meio de Dinho, entrou o quinto integrante da banda, o tecladista Júlio Rasec.

O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu menos de 100 cópias.
Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e músicas de paródia eram mais bem recebidas pelo público do que os covers e as músicas sérias.
Lentamente então começaram a título de experiência, introduzir algumas parodias musicais durante seus shows, com receio da aceitação do público.
Através de um show em um bar em Guarulhos, conheceram o produtor Rick Bonadio (mesmo empresário da banda Charlie Brown Jr.).

Com ele gravaram duas músicas, "Pelados em Santos" e "Robocop Gay", e decidiram mudar o perfil da banda, a começar pelo nome: eles tinham como sugestões Um Rapá da Zé, Tangas Vermelhas, Coraçõezinhos Apertados e Os Cangaceiros de teu Pai.
E então Samuel Reoli sugeriu "Mamonas Assassinas do Espaço", que foi reduzido para "Mamonas Assassinas".A banda então enviou uma fita demo com as músicas Pelados em Santos, Robocop Gay e Jumento Celestino para três gravadoras, entre elas Sony Music e EMI.

Rafael Ramos, baterista da banda Baba Cósmica e filho do diretor artístico da EMI, João Augusto Soares, insistiu na contratação.
Após assistir a uma apresentação do grupo em 28 de abril de 1995, João Augusto resolveu assinar contrato com os Mamonas, porém, antes de gravar o disco, surgiu um problema: A EMI queria pelo menos 10 músicas para o CD, mas só possuiam três até aquele momento.
Então eles mentiram, ao falar que tinham 7 músicas e que em 1 semana poderiam compor as demais necessárias.
A partir disso eles tiveram exatamente 1 semana para compor 12 músicas.
Em Maio de 1995, a EMI mandou todos os integrantes para Los Angeles, Estados Unidos para gravar o seu único disco.

Deveriam para ser 15 faixas, só que uma delas acabou não sendo inclusa no CD: a música "Não Peide Aqui Baby", que é uma paródia da música Twist and Shout dos Beatles, foi censurada devido a grande quantidade de palavrões.
Após gravar o disco produzido por Rick Bonadio (apelidado pela banda de Creuzebek), que foi lançado no dia 23 de Junho de 1995, o disco passou desapercebido nas lojas.
Porém, no dia seguinte, quando a "89 FM a Rádio Rock" tocou a música Vira-Vira, os Mamonas estouraram de vez.
Foi o disco de estréia que mais vendeu no Brasil e também o que mais vendeu cópias em um único dia: 25 mil cópias nas primeiras 12 horas após a canção ter sido executada.

Após esse tremento sucesso, os Mamonas saíram em uma exaustiva turnê, apresentando-se em programas como Jô Soares Onze e Meia, Domingo Legal, Programa Livre, Domingão do Faustão e Xuxa Park.
Tocavam cerca de oito a nove vezes por semana, com apresentações em 25 dos 27 estados brasileiros e ocasionais dois a três shows por dia.
O cachê dos Mamonas tornou-se um dos mais caros do país, variando entre R$ 40 mil, 50 mil, R$ 70 mil e R$ 100 mil por show (um enorme valor para a época, quando o Real (R$) era uma moeda forte e não havia sido desvalorizado).
Consequentemente, a EMI faturou cerca de R$ 80 milhões com a banda.
Em certo período, a banda vendia 50 mil cópias por dia e 100 mil cópias a cada dois dias.
Era uma época ótima para se vender discos, porque a internet no Brasil ainda era fraca e poucas pessoas possuim computadores, onde a pirataria ainda não existia como nos tempos atuais.

Um ponto marcante na carreira dos Mamonas aconteceu em 1992. Quando eram o Utopia, e os integrantes tentaram tocar no Ginásio Paschoal Thomeo (conhecido como Thomeozão), em Guarulhos.
Foram, porém, expulsos pelo dirigente do ginásio, considerando que a banda nunca iria fazer sucesso devido a seu nome.
O vocalista Dinho, ao ser barrado, discutiu feio com a autoridade da cidade e disse que um dia eles seriam famosos, e que o mundo dá voltas e, com isso, a prefeitura iria pedir para eles tocarem naquele local.
Só que a história seria diferente, porque o vocalista disse que pensaria se iriam tocar.
Em Janeiro de 1996, já como Mamonas, eles realmente retornaram e com sua fama, lotaram o ginásio.

Esse show ficou marcado por vídeos amadores que mostram o momento em que Dinho senta no palco e em tom de desabafo, manda uma mensagem energética, repleta de energia positiva e críticas à aqueles que não acreditaram no seu trabalho, dizendo que nunca se deve deixar de acreditar nos seus sonhos, pois os Mamonas sempre tiveram o sonho de tocar ali (no Thomeozão) e tiveram a porta fechada na cara.
Por serem então queridos e admirados pelo público, todas as vezes que apareciam na televisão, a audiência triplicava.
Como consequência disso, existia briga entre as emissoras para ter os Mamonas Assassinas nos seus programas.
A Rede Globo de Televisão tentou contratá-los por 3 anos exclusivos, mas sem sucesso.

Na época que eles fizeram inúmeros shows, eles foram apelidados de "Rolo Compressor" porque as outras bandas e artistas tinham medo e não queriam tocar na mesma cidade que eles se apresentavam, uma vez que todo mundo queria assistir somente os Mamonas.
O logotipo da banda é uma inversão da logomarca da Volkswagen, colocada de cabeça para baixo, formando assim um M e um A de "Mamonas Assassinas".
Dois veículos da empresa alemã são citados nas canções: em "Pelados em Santos", a Volkswagen Brasília, e em "Lá vem o Alemão", a Volkswagen Kombi.
Os Mamonas preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 3 de março de 1996.

Acidente, Horários e Detalhes das Informações da Torre de Controle do Aeroporto de Guarulhos [GRU]:

No dia 2 de março de 1996, enquanto voltavam de um show em Brasília, o jatinho Learjet em que viajavam, modelo 25D prefixo PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira, numa tentativa de arremetida, matando todos que estavam no avião.
O enterro, no dia 4 de março no cemitério Parque das Primaveras, em Guarulhos-SP, fora acompanhado por mais de 65 mil fãs (em algumas escolas, até mesmo não houve aula por motivo de luto).
O enterro também foi transmitido na televisão, com canais interrompendo sua programação normal.

A aeronave havia sido fretada com a finalidade de efetuar o transporte do grupo musical para um show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
No dia 1º de março de 1996, transportou esse grupo de Caxias do Sul para Piracicaba, onde chegou às 15h45.
No dia 2 de março de 1996, com a mesma tripulação e sete passageiros, decolou de Piracicaba, às 07h10, com destino a Guarulhos, onde pousou às 7h36.
A tripulação permaneceu nas instalações do aeroporto, onde, às 11h02, apresentou um plano de voo para Brasília, estimando a decolagem para as 15h00.
Após duas mensagens de atraso, decolaram às 16h41.

O pouso em Brasília ocorreu às 17h52.
A decolagem de Brasília, de regresso a Guarulhos, ocorreu às 21h58.
O voo, no nível (FL) 410, transcorreu sem anormalidade.
Na descida, cruzando o FL 230, a aeronave de prefixo PT-LSD chamou o Controle São Paulo, de quem passou a receber vetoração por radar para a aproximação final do procedimento Charlie 2, ILS da pista 09R do Aeroporto de Guarulhos (SBGR).
A aeronave apresentou tendência de deriva à esquerda, o que obrigou o Controle São Paulo (APP-SP) a determinar novas provas para possibilitar a interceptação do localizador (final do procedimento).

A interceptação ocorreu no bloqueio do marcador externo e fora dos parâmetros de uma aproximação estabilizada.
Sem estabilizar na aproximação final, a aeronave prosseguiu até atingir um ponto desviado lateralmente para a esquerda da pista, com velocidade de 205 nós a 800 pés acima do terreno, quando arremeteu.
A arremetida foi executada em contato com a torre, tendo a aeronave informado que estava em condições visuais e em curva pela esquerda, para interceptar a perna do vento.
A torre orientou a aeronave para informar ingressando na perna do vento no setor sul.
A aeronave informou "setor norte".
Na perna do vento, a aeronave confirmou à Torre estar em condições visuais.
Após algumas chamadas da Torre, a aeronave respondeu e foi orientada a retornar ao contato com o APP-SP para coordenação do seu tráfego com outros dois tráfegos em aproximação IFR.

O PT-LSD chamou o APP-SP, o qual solicitou informar suas condições no setor.
O PT-LSD confirmou estar visual no setor e solicitou "perna base alongando", sendo então orientado a manter a perna do vento, aguardando a passagem de outra aeronave em aproximação por instrumento.
No prolongamento da perna do vento, no setor Norte, às 23h16, o PT-LSD chocou-se com obstáculos a 3.300 pés (1006 metros), no ponto de coordenadas 23º25'09.46"S, 046º35'57.50"W.

Local da Queda do Avião dos Mamonas Assassinas:

 

Em consequência do impacto, a aeronave foi destruída e todos os ocupantes faleceram no local.
Uma operação equivocada do piloto é a versão do Departamento de Aviação Civil (DAC) para explicar o acidente com o jatinho que causou a morte dos cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinas na noite de 2 de março de 1996, em São Paulo.

A 10 quilômetros do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), o piloto repetia, a pedido da torre de controle, o procedimento de aterrissagem.
No entanto, em vez de fazer uma curva para a direita, onde fica a Rodovia Dutra, virou o avião Learjet modelo 25D, prefixo PT-LSD, para a esquerda, chocando-se com a Serra da Cantareira.
Além dos componentes da banda, Dinho, que completaria 25 anos dali a três dias, os irmãos Samuel (que completaria 23 anos no dia 11 de março) e Sérgio, Júlio e Bento, também morreram no acidente o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas, Isaque Souto, primo de Dinho, e Sérgio Saturnino Porto, segurança do grupo.
A morte trágica de seus cinco integrantes causou comoção em todo o Brasil, menos de dois anos depois da morte de Ayrton Senna em 1994.
Dias após, houve um minuto de silêncio no Maracanã, antes do jogo entre Botafogo e Flamengo
.

Premonições?
Os Mamonas Assassinas sempre tiveram uma certa relação com aviões.
Quando adolescente, Samuel costumava desenhar aviões.
No final dos anos 80, Sérgio, Bento e Samuel formaram a banda Ponte Aérea, que depois se tornaria Utopia.
Todos os integrantes do grupo moravam perto do Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU - Guarulhos).
No disco homônimo do grupo Mamonas Assassinas, há um agradecimento a Santos Dumont "Por ter inventado o avião, senão a gente ainda tava indo mixar o disco a pé" (o disco foi gravado e produzido nos Estados Unidos).

Um trecho da música 1406 cita um avião: "Você não sabe como parte um coração/Ver seu filhinho chorando querendo ter um avião".
Existem registros em que Dinho cita o cantor norte-americano Ritchie Valens, conhecido pela música "La Bamba", morto em um acidente aéreo em 3 de fevereiro de 1959 (no qual também morreram os músicos Buddy Holly e Big Bopper, este conhecido no Brasil pelo falsete "That's What I Like" de "Chantilly Lace", sampleado pelo Jive Bunny em uma mixagem que leva esta frase como título).
Em um vídeo, Júlio e Dinho cantam a música "Donna", de Valens.
Durante uma entrevista ao Top 20 MTV, à época comandado pela apresentadora Cuca Lazzarotto, Dinho afirmou que os Mamonas Assassinas não lançariam um segundo disco: "Vamos fazer um show no interior e nós vamos de monomotor, você já ouviu falar em La Bamba?".

Em algumas oportunidades o vocalista chegou a assumir o lugar do piloto durante as viagens do grupo.
As brincadeiras com um possível acidente era constante, e diversas brincadeiras com a morte foram registradas.
Em uma entrevista dada em 1996, Sérgio disse: “O avião em que costumávamos viajar caiu em Brusque, Santa Catarina, em novembro.
Morreram três pessoas. Falha humana.
O cara que vendeu as camisetas da banda em Porto Seguro, Bahia, bateu com o carro depois do show e também embarcou”.
No dia 2 de março de 1996 (o próprio dia do acidente), Júlio disse a um amigo cabeleireiro que havia sonhando com um acidente de avião.
O depoimento foi gravado e teve muita repercussão na época.

Vídeo mostrando a grande movimentação que houve durante o enterro dos Mamonas Assassinas:

 

Curiosidades:

Após o acidente fatal, os Mamonas Assassinas receberam uma série de homenagens póstumas em vias de Guarulhos, como uma praça com o nome da banda no Parque Cecap, e ruas com os nomes dos músicos, como a Rua Alecsander Alves, nome de batismo de Dinho, no bairro Villa Barros, onde o cantor morou.

Retrospectiva sobre o resgate no local do acidente com os Mamonas Assassinas:

 

Causa da Morte:
Impacto de Aeronave devido à acidente aéreo na Serra da Cantareira em São Paulo - (SP) nas coordendas 23º25'09.46"S, 046º35'57.50"W.

Sepultamento:
Os corpos dos integrantes da banda "Mamonas Assassinas" foram sepultados na Alameda P - Quadra 8 - Jazigos 21 e 23 do Cemitério Parque Jardim das Primaveras - Guarulhos - S.P.
Av. Otávio Braga de Mesquita, 3601 - Guarulhos - S.P.

Coordenadas GPS (Latitude / Longitude):
[23°26'2.90"S, 46°30'22.98"W]

[Clique nas Coordenadas acima para acessá-las no Google Maps!]
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Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com].
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Mamonas Assassinas


Mamonas Assassinas no clip "Brasilia Amarela"


A famosa "Brasília Amarela", praticamente uma marca registrada dos "Mamonas Assassinas"


Dinho (Alecsander Alves) [Vocal]

[Irecê (BA) - 05/03/1971
Serra da Cantareira - São Paulo (SP) - 02/03/1996
]
[Dinho foi Vocalista da Banda Mamonas Assassinas.
Nasceu na cidade de Irecê (BA) e se mudou com seus pais, Hildelbrando Alves e Célia Ramos, para Guarulhos, em São Paulo, onde a família buscaria um futuro melhor.
Chegou a trabalhar como Office Boy e animador de comícios, onde já demonstrava seu talento para o lado cômico e artístico].


Bento Hinoto (Alberto Hinoto) [Guitarrista]
[Itaquaquecetuba (SP) - 07/08/1970
Serra da Cantareira - São Paulo (SP) - 02/03/1996]
[Bento era o responsável pela guitarra e violão, em como também era vocal de apoio dos Mamonas Assassinas.
Quinto filho de Shizuo e Toshiko Hinoto, Alberto Hinoto nasceu na cidade de Itaquaquecetuba (SP), após seus pais se mudarem várias vezes procurando emprego e estabilidade econômica, onde o pai de Bento se tornou professor de japonês para filhos de imigrantes, permanecendo nessa função até o fim de sua vida
Bento sempre se destacou nos estudos, onde chegou a ganhar várias olímpíadas de matemática de sua escola e de canto em concursos das comunidades japonesas da Zona Leste de São Paulo.

Bento - apelido dado pelos Mamonas e que, em japonês, significa "marmita". Era o mais musical dos Mamonas Assassinas e gostava de guitarras como Steve Vai e Joe Satriani.
Antes da fama, cuidava de um Petshop.
Era fanático por iô-iô e jogos de cartas, mas também tinha um lado sério: Chegou a cursar Física na Universidade de Guarulhos e só trancou a matrícula por causa dos compromissos do grupo.
Foi também o Mamona que melhor cuidou dos lucros, preferindo poupar a grana toda que ganhava para ajudar sua família].


Júlio Rasec (Júlio César Barbosa) [Teclado e Vocal de Apoio]
[Guarulhos (SP) - 04/01/1968
Serra da Cantareira - São Paulo (SP) - 02/03/1996]
[Bento era o responsável pela teclado e também era vocal de apoio dos Mamonas Assassinas.
Julio trabalhou como técnico em eletrônica, consertando aparelhos de TV, rádio e computadores antes de entrar para os Mamonas Assssinas].


Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) [Baixo e Vocal de Apoio]
[Guarulhos (SP) - 11/03/1973
Serra da Cantareira - São Paulo (SP) - 02/03/1996]
[Samuel foi baixista e também era vocal de apoio dos Mamonas Assassinas.
Samuel era o irmão mais novo do baterista Sérgio Reoli.
Antes dos Mamonas, Samuel trabalhou como office-boy, auxiliar de cobrança numa metalúrgica e dono de uma locadora de games.
Musicalmente, foi o Mamona que mais evoluiu com a sequência de shows. Tinha um humor altamente infame e era quase tão agitado quanto Dinho].

Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) [Baterista]
[Guarulhos (SP) - 11/03/1973
Serra da Cantareira - São Paulo (SP) - 02/03/1996]
[Sérgio era o baterista dos Mamonas Assassinas.
Sérgio nasceu em Guarulhos e antes de montar o Utopia foi controlador de produtos de Olivetti.
O primeiro emprego de Sérgio foi no Bradesco, como office-boy, depois teve uma breve passagem pela malharia Primonial.
Sérgio era um grande fã de filmes policiais e de terror e também adorava grupos como Red Hot Chili Peppers e puxou da família o amor pela música. Seu pai participou de uma dupla sertaneja tocando sanfona e violão.
Era considerado um dos mais simpáticos no atendimento aos fãs e, por ser fundador, tinha uma certa liderança dentro do grupo].


Learjet modêlo D25, similar à aeronave do acidente


Restos do Learjet modêlo 25d que levava os Mamonas Assassinas e uma das roupas usadas por eles em seu último Show nas mãos do Bombeiro


Túmulo dos "Mamonas Assassinas".
Nesta Sepultura estão os restos mortais de Samuel Reis de Oliveira, Sérgio Reis de Oliveira e Sérgio Saturnino Porto


Túmulo dos "Mamonas Assassinas".
Nesta Sepultura estão os restos mortais de Acecsander Alves (Dinho), Julio César Barbosa (Julio Rasec) e Alberto Hinoto (Bento)


Túmulo dos "Mamonas Assassinas"


Túmulo dos "Mamonas Assassinas"


Túmulo dos "Mamonas Assassinas"


Área criada ao próximos às sepulturas dos Mamonas Assassinas para reunião de fãs e prestação de homenagens


Faixa com homenagem aos Mamonas Assassinas no aniversário de 20 anos de sua morte


Faixa com homenagem aos Mamonas Assassinas no aniversário de 20 anos de sua morte

 

Trabalhos:

Como "Utopia":
1992: Utopia (LP)
1998: A Fórmula do Fenômeno (CD póstumo)

Como "Mamonas Assassinas":
Álbuns de estúdio
1995: Mamonas Assassinas

Coletâneas:
1998: Atenção, Creuzebek: a Baixaria Continua!
2009: One: 16 Hits
2011: Pelados em Santos

Álbuns ao vivo:
2006: Mamonas Ao Vivo

Videografia:
1996: MTV na Estrada (relançado em DVD em 2004)
2002: Show Ao Vivo em Valinhos 1996 (Arquivo Familiar)
2008: Por Toda Minha Vida - Mamonas Assassinas
2009: Mamonas, o Doc
2011: Mamonas para sempre


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