O INCRÍVEL MISTÉRIO
DAS CRIANÇAS VERDES
"Em nosso mundo estranhas criaturas têm sido vistas em diversos locais, mostrando estarem totalmente fora da sua época, ou quem sabe do seu tempo!"
O Caso a seguir é sobre um desses fatos:
Em uma tarde de agosto de 1887, perto da aldeia de Banjos, na Espanha, camponeses trabalhavam em um campo quando viram sair de uma caverna duas crianças, um menino e uma menina, cujas roupas eram feitas de um tecido que eles não conheciam e cuja pele tinha o mesmo tom verde das folhas das árvores.
Esse seria um bom começo de aventura de ficção cientifica, mas o acontecimento realmente ocorreu.
As crianças se exprimiam em linguagem inteiramente desconhecida.
Especialistas vindos de Barcelona tentaram em vão identificar essa linguagem e analisar o tecido das suas roupas. Entre eles, um sacerdote, versado nas línguas estrangeiras, também não chegou a identificar a língua falada pelas crianças.
As duas crianças foram levadas ao juiz de paz local, Ricardo de Calno.
Ele tentou tirar a cor verde da pele das crianças, mas não se tratava de nenhuma pintura, e sim da verdadeira pigmentação da sua pele. Observou-se que as crianças apresentavam, em seu rosto, alguns traços negróides, mas os olhos, de forma mais asiática, eram amendoados.
Durante cinco dias foram-lhes oferecidos os mais diversos alimentos, que eles recusaram sem exceção.
Finalmente trouxeram-lhes feijões recentemente colhidos que eles concordaram em comer.
O menino, muito debilitado, morreu. Ao contrário, a menina sobreviveu.
A cor verde de sua pele desapareceu gradativamente, cedendo lugar a um tom normal para um ser da raça branca. Ela aprendeu um pouco de espanhol e trabalhou como empregada doméstica na casa do juiz.Quando a interrogaram, suas declarações não fizeram mais do que aumentar o mistério.
Ela descreveu a região de onde vinha: um país sem sol, onde reinava um crepúsculo permanente.
Esse país era separado, por um grande rio, de outro país luminoso, iluminado pelo Sol.
Houve, bruscamente, um turbilhão acompanhado de terrível ruído, que arrebatara as duas crianças e as depositara na caverna. A menina viveu ainda cinco anos, e depois morreu.O problema ficou sem solução. No fim do século XIX, foram propostas explicações que se aproximavam da mitologia da época: as crianças teriam vindo do planeta Marte que então se acreditava habitado e fora a fraca iluminação solar desse planeta que lhes teria dado essa pigmentação verde.
Mas, nós sabemos agora que tanto Marte, como a Lua, é praticamente sem atmosfera, e nenhuma vida, humana ou sob qualquer outra forma, pode ali existir. Por outro lado, é difícil imaginar-se um tufão nascendo em Marte para depositar seres sobre a Terra.
É conhecida a existência de crianças azuis: trata-se de uma doença que já se tomou clássica.
Parece que existem também crianças verdes, cuja cor é devida a uma outra moléstia, mais rara que a doença azul, e de origem endócrina. Seria tranqüilizador pensar que alguém, por motivos desconhecidos, e talvez por superstição, havia abandonado as duas crianças verdes na caverna. A dificuldade é que nenhum traço de desaparecimento foi registrado, na época, nos hospitais.Outras hipóteses foram comentadas na época, as quais incluem a quarta dimensão, ou a existência de mundos paralelo, e até que as crianças verdes poderiam ter vindo de outra época, como um passado remoto ou um futuro distante.
Existem estudiosos que acreditam na existência de um mundo subterrâneo em nosso planeta, sendo que nesse local poderia haver condições de vida, sendo habitado por estranhas criaturas, as quais surgiriam aleatoriamente em locais diversos no planeta, onde haveriam "portais" ligando o nosso mundo à esse incrível universo intraterrestre.
Mas seria esse o caso das "Crianças Verdes"?
Teriam elas vindo desse possível mundo intraterrestre, ou seriam elas de outra dimensão ou de outra época, chegando ao nosso mundo através de algum tipo de viagem no tempo?
Isso talvez nunca seja esclarecido, pois já ocorreu à muito tempo, e o relato da história das crianças verdes não se espalhou por muitos locais, ficando reservado à região onde ocorreu o fato, e também r em registros obscuros feitos por colecionadores de fatos Além da Imaginação.
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