"Sabe-se que os antigos Egípcios possuiam conhecimentos astronômicos, científicos e outros muito avançados para sua época, chegando a realizar proezas de engenharia impossíveis naquele tempo, como a construção das pirâmides.
Uma de suas tradições mais conhecidas e praticadas na época, era a de embalsamar os mortos e colocá-los em sarcófagos, pois imaginavam que os falecidos poderiam retornar à vida em uma época futura.
Para proteger seus mortos, principalmente os mais importantes, realizavam rituais secretos, onde diz-se a lenda, proferiam maldições para quem violasse as tumbas e principalmente os sarcófagos dos falecidos, já transformados em múmias.
Mas seriam essas maldições somente lendas?"
====================================================================================
Uma figura importante da época Egípcia, foi a Princesa "Amen-Ra", sacerdotisa do deus "Amon-Ra", e que viveu por volta de 1500 aC no antigo Egito.
Quando ela morreu foi embalsamadada, colocada em um belo sarcófago de madeira, e enterrada em uma cripta em Luxor, ao longo das margens do rio Nilo no Egito [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 25°41'32.62"N, 32°38'4.40"E].
Por milhares de anos, o corpo mumificado da Princesa Amen-Ra permaneceu repousando na segurança de sua crípta, guardada por uma estrutura robusta e sob a guarda dos deuses egípcios.
Após mais de 3000 anos, no final do ano de 1890, quatro jovens ricos da Inglaterra visitaram as escavações que estavam sendo feitas em Luxor, que chegando no local, entre outras descobertas, puderam contemplar o belo sarcófago da princesa "Amem-Ra", o qual havia recentemente sido recolhido da câmara mortuária.
Fascinados pela macabra raridade, todos quiseram comprá-lo, mas no entanto somente um deles em especial, fez uma oferta muito alta, a qual os outros não conseguiram cobrir, sendo dessa forma então o novo proprietário do sarcófago.
Após a compra, o novo dono pediu para alguns operários locais transferirem o sarcófago para o hotel onde ele e seus companheiros estavam hospedados, e assim foi feito.
O Deus Egípcio, Amon-Ra |
Horas mais tarde, o jovem rico e novo proprietário do sarcófago da princesa "Amem-Ra", saiu sozinho do hotel e seguiu cominhando em direção às areias do deserto, desaparecendo e nunca mais sendo encontrado.
No dia seguinte, um de seus três companheiros perdeu um braço depois de ser acidentalmente ferido por um disparo de arma de fogo feito por um dos seus servos egípcios.
A maldição atacou também os outros dois que restaram do grupo quando retornaram para a Inglaterra.
Um deles descobriu que suas economias haviam desaparecido, e o outro ficou inválido devido à uma doença grave e terminou seus dias vendendo quinquilharias nas ruas.
Posteriormente, após a série de infortúnios, o sarcófago da princisa "Amem-Ra" chegou à Inglaterra deixando um rastro de tragédias.
O sarcófago então foi vendido novamente, e seu novo proprietário, um empresário, seria mais uma vítima da cadeia de acontecimentos estranhos e assustadores que acompanharam a múmia em sua tragetória:
* Três de seus parentes ficaram feridos em um acidente de carro e sua casa foi queimada em um incêndio.
O empresário, assustado com o que tinha acontecido, bem como com as histórias que havia ouvido a respeito do sarcófago com a múmia de Amen-Ra, resolveu doar a peça ao Museu Britânico.
No entanto a sequência de acidentes e tragédias que acompanhavam a múmia da princesa "Amem-Ra" não havia acabado.
Sua maldição atingiu também o seu transporte para o museu.
O caminhão que carregava o sarcófago, de forma misteriosa, se colocou em movimento sozinho, e atrapelou e matou um pedestre.
Além disso, um dos transportadores quebrou uma perna e o outro morreu poucos dias depois atingido por uma doença desconhecida.
Os problemas foram agravados quando o sarcófago foi colocado na sala egípcia do museu:
*
Os guardas do museu ouviram pancadas e gemidos vindos de dentro do sarcófago, e ao mesmo tempo outras peças do local se moveram sem causa aparente.
* Um guarda noturno foi encontrado morto de forma misteriosa no trajeto de sua ronda no museu e os outros vigilantes abandonaram o trabalho.
* Toda a equipe de limpeza do museu se recusou a trabalhar no local onde estava o sarcófago, com medo dos inexplicáveis e assustadores acontecimentos.
|
Então após tantas tragédias e acontecimentos assustadores, finalmente foi decidido transportar o sarcófago para o porão do museu com o objetivo de evitar maiores problemas, mas não funcionou.
Um dos conservadores do museu morreu sem motivo aparente e seu auxiliar foi internado devido a uma doença grave.
Depois de tantos acontecimentos, a imprensa começou a divulgar para o público a maldição que acompanhava o sarcófago.
Então um repórter tirou uma foto do sarcófago.
Quando a foto foi revelada, apareceu um rosto humano horrível em vez do rosto pacífico e belamente pintado na madeira do sarcófago.
Diz-se que depois de olhar para a imagem por um tempo, o fotógrafo foi para casa e se matou.
Finalmente, o Museu Britânico decidiu "se livrar" do sarcófago com a Princesa "Amem-Ra".
Um colecionador o comprou, e depois de novos acontecimentos de mortes e desgraças, o trancou no sótão e procurou ajuda.
O pedido de ajuda feito pelo cavalheiro assustado foi atendido por Madame Helena Blavatsky, uma autoridade sobre o mundo do ocultismo do início do século XX.
Quando Madame Helena entrou na casa, sentiu imediatamente uma presença maligna que se emanava do sótão, onde sem ela saber, estava o sarcófago com a múmia da princesa.
Ela então não concordou com a idéia da realização de um exorcismo no local, e implorou a seu proprietário para se livrar do sarcófago urgentemente.
Mas quem na Inglaterra, iria querer comprar um sarcófago com uma múmia, e ainda após tantos acontecimentos trágicos, indicando a existência de uma maldição que acompanhava a todos aqueles que adquirissem aquilo? Ninguém!
Felizmente, fora do país surgiu um comprador interessado: um arqueólogo norte americano que atribuía todos aqueles infortúnios que aconteceram à uma série de coincidências, nada mais que isso.
Então após as tratativas, para felicidade do antigo proprietário, o sarcófago com a múmia da princesa "Amen-Ra" foi preparado para ser enviado à Nova York (EUA).
Na noite de 10 de abril de 1912, o antigo proprietário entregou o sarcófago com os restos mortais da princesa "Amen-Ra" em um grande navio, o qual estava prestes a cruzar o Oceano Atlântico com 2.224 passageiros a bordo: um transatlântico da clase Olympic, batizado com o nome de RMS TITANIC.
RMS TITANIC |
|