O CASO DOMSTEIN


"Qual seria o objetivo dos visitantes de outros planestas ou dimensões quando abduzem pessoas de nosso planeta, realizando comunicações telepáticas como troca de informações?
Seria algum tipo de experiência ou apenas colher dados biológicos e comportamentais para pesquisas futuras?

O Relato a seguir é justamente sobre um desses casos!

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Em 20 de dezembro de 1958, ocorreu um importante caso ufológico em Domstein, na Suécia.
Hans Gustafsson (25) e Styg Rydberg (30) voltavam de um baile ocorrido em Hoganas.
Por volta das 3 horas da manhã, já próximo à Domstein, eles perceberam uma luz estranha através de uma clareira nas árvores.
Com a curiosidade aguçada, eles saíram de seu automóvel e se dirigiram em direção a essa luz.
Eles andaram aproximadamente uns 10 metros  e puderam distinguir um objeto em forma de disco repousando sobre três hastes, com um diâmetro aproximado de 4 a 5 metros e com uma altura de cerca de 1 metro.
Ele era brilhante, mas não era nem ofuscante nem estava quente. No centro desta luminescência, julgaram distinguir um ponto mais sombrio.
Em artigos publicados pelos periódicos: "Dagblad" e pelo "Svenska Dagbladet", de Helsingborg, pelo "Tidningen e pelo "Dagens Nyheter" de Estocolmo:

"Repentinamente, fomos atacados por quatro criaturas de cor cinza-chumbo, com cerca de 1,20 m de altura e 35 cm de largura.
Não pareciam ter membros e lembravam quilhas ou "muffins" (bolo inglês para o cha) mas quando nos atacaram pegaram-nos firmemente e tentaram nos jogar para a sua maquina.
Era difícil nos  defendermo-nos porque não podíamos enfrentar estas criaturas que tinham a consistência de um bloco de gelo.
Quando tentei me desprender, meu braço direito mergulhou até o cotovelo de uma delas. Fediam como velhos pântanos”.


Segundo Gustavsson:
"Em um momento os quatro se lançaram contra mim.
Ainda é difícil, atualmente, tentar explicar isto a mim próprio, mas tive a nítida impressão de que estas "coisas” podiam ler os meus pensamentos. Na fração de segundo que precedeu o momento em que tentei atacá-los, pararam o ataque que eu estava em vias de lhes fazer.
Sua força física não era grande, mas eles estavam bem treinados para a luta. Felizmente para mim, havia uma placa Indicadora de um parque de camping perto do local onde me encontrava e apertei os meus braços em volta dela: era a minha única chance”.


Rydberg continuou:
"Calculamos que esta luta durou entre quatro a sete minutos.
As criaturas concentraram os seus esforços em Hans e subitamente me achei livre, deram-me um descanso.
Aproveitei a ocasião para correr para o automóvel e comecei a buzinar.
Olhei através do pára-brisas e vi Hans no cimo de um poste e estas criaturas agarradas a ele para que o largasse.
Ele se agarrava no poste e eles puxavam horizontalmente.
Logo que a buzina começou a fazer barulho, deixaram-no e ele caiu no solo sofrendo um ferimento.
Corri para ele e, neste momento, o aparelho subiu nos ares; sua luz se tornou mais intensa e tomamos então consciência de um cheiro que nos lembrou ao mesmo tempo o éter e salsichas queimadas.
Mas o que mais nos chamou a atenção foi o som emitido pelo objeto: um som intenso, agudo, forte que mais se sentia do que se ouvia.
Quando o objeto decolou, eu correndo e Hans estendido por terra, fomos sacudidos por fortes vibrações extremamente rápidas que nos paralisaram por completo".

Gustavsson calculou que a máquina descreveu uma curva acima da água (ponta de Oresund, lado Kattegat), contudo, Rydberg pensou que ele subiu reto em direção ao céu.
Interessante que no decorrer de seus interrogatórios ambos estavam no limite da histeria e que se puseram os dois a chorar sem parar quando compreenderam toda a dimensão daquilo que acabavam de passar.
Levaram cerca de 11 minutos para recobrar as suas faculdades e depois arrancaram para Helsinborg.
Não conseguiram recomeçar a falar a não ser quando estavam entrando na cidade e juraram um ao outro nada falar sobre o assunto, porque sabiam que todo mundo iria ridicularizar eles. Mas, devido ao seu estado físico de desordem e de sua atitude tensa, seus amigos lhes perguntaram o que se passava. Foi então que decidiram contar sua história ao Ministério da Defesa e aos jornais.


No dia 8 de Junho de 1959, os dois homens foram examinados pelo Dr Ingeborg Kjellin, que assinou os seus laudos médicos.
Seguiram-se várias discussões, e no dia 10 de Janeiro de 1960, os jornais anunciaram um novo exame dos dois homens pelos Drs. Lars Erik Essen e Kilhelm Hellsten de Helsinborg, que lhes aplicaram a tecnica denominada de hipno-analise.
Essa técnica, é essencialmente a mesma que aquela do interrogatório aplicado ao paciente posto sob influencia de sais de sódio de amital ou de pentotal só que, neste caso, o individuo é previamente colocado em estado de hipnose, esta técnica permite então um contra exame pelo menos tão incisivo quanto aqueles praticados pela policia ou pelo exercito.
 O Dr. Essen os examinou em particular quanto à possibilidade de uma alucinação, mas os testes revelaram que sua experiência provinha diretamente "do exterior" deles próprios e que eles podiam claramente coordenar experiências diferentes daquela em questão.
Suas descrições respectivas do que se produziu foram corretas e concordantes; a única impressão falsa que eles possam ter tido foi quanto a forma dos “homenzinhos", o que é bem compreensível, especificaram os dois médicos. As analises não fornecem nenhuma indicação quanto ao contato com os seres, mas os dois psiquiatras pensam que Rydberg e Gustavsson se chocaram realmente com um campo de força extremamente potente.

 O resultado dado pelo exame de hipno-análise foi, na sua essência, o mesmo que o precedente, diferindo apenas em alguns detalhes menores.
O Dr. Essen declarou então a imprensa:
"Deve-se acrescentar que a atitude destes dois homens era de completa sobriedade. Não tentaram florear, fosse o que fosse, os traços característicos do incidente, exagerá-lo ou embelezá-lo ou mesmo tentar interpretar os fatos.
Quiseram apenas comunicá-los. Ambos foram muito receptivos a esta forma de analise e penso que, em face deste resultado, é uma das pesquisas com mais êxito que já fiz".


O Ministério da Defesa publicou então um comunicado e, no dia 18 de Janeiro, o Svenska Dagbladet revelou que o psicólogo do Exército, Dr. Michael Wachter, dirigiu a maior parte do interrogatório conduzido por militares e policiais e que durou doze horas. Eis algumas especificações dadas pelo diário informativo:
Rydberg foi isento do serviço militar em 1948 por agorafobia.
Nenhum dos homens tem qualquer espécie de formação profissional que lhes permita exercer uma profissão Rydberg pareceu mais comunicativo que Gustavsson; deu uma impressão de nervosismo; modificou a sua posição em função do que julgou ser mais favorável a defesa de sua honestidade, pareceu um pouco assustado e tentou escapar-se das perguntas; quando estas se repetiam rapidamente seu recurso constante foi se referir a sua experiência e afirmar que não podia ajudar a explicar o que sofreu.
Os investigadores acham estranho que a luta com as criaturas tenha sido omitida durante algum tempo; as afirmações de Rydberg são pouco especificas, são vagas, por vezes francamente irracionais e se mostram também incorretas.
Explora a sua situação ate um certo ponto, insistindo sobre o fato de que se colocou voluntariamente a disposição dos investigadores, considerando os interesses da imprensa e dos outros meios interessados.

Gustavsson não é tão comunicativo; responde freqüentemente como se estivesse recitando uma lição; reporta-se ao que declarou procedentemente e não consegue dizer nada mais alem disso.
O Dr. Wachter pensa que alguém lhe pode ter aconselhado a não fugir de sua historia; é uma vitima completa de uma influencia mental.
Como para Rydberg não é irracional pensar que as preocupações morais de sua mãe o possam ter seriamente levado para um mundo conceptual particular.
Para resumir, a credibilidade dos dois homens devia ser fortemente colocada em duvida.
Ambos parecem bem convencidos da veracidade de sua experiência, mas a possibilidade de uma simples afabulação não deve ser posta à parte.
É provável que Rydberg tenha sido vitima de uma auto-sugestao e que, por seu turno, tenha influenciado Gustavsson.
Além de suas convicções muito subjetivas, existem razões para pôr em dúvida a honestidade destes dois homens como testemunhas.

O Sr, Karl Gosta Rehn, jornalista e escritor, correspondente da APRO, na Suécia, tomou conhecimento das conclusões negativas desta investigação militar e quis prosseguir as investigações. Encontrou-se, portanto, com estes dois homens que lhe afirmaram o que se segue: 
1) Os representantes do exército eram muito céticos, portanto, deixaram de ser objetivos logo de inicio e o inquérito foi conduzido de um modo rotineiro, lento e suporífico;
2) O psicólogo do exército era de origem alemã e apenas compreendia parcialmente o que eles diziam;
3) Que não foi feito nenhum levantamento de qualquer amostra de solo para ser examinada, embora todos os homens do Ministério da Defesa tenham percorrido toda a zona medindo-a com metros durante horas; além disso, o único material que tinham com eles era um gravador... que estava avairado.

Das declarações feitas pelos Drs. Essen e Kellsten, baseadas sobre os resultados da hipno-análise, a qual permite chegar aos fatos sem ter que eliminar os embelezamentos do mental consciente, fazem salientar que o resumo do inquérito militar é fictício.
Qualquer pessoa submetida a contra-interrogatório pode ser influenciada pelo cansaço, pelo aborrecimento, devido à sucessão constante de perguntas.
Quando se pesquisam bem os antecedentes de uma testemunha, podem se descobrir dados sobre a sua personalidade que, interpretados por uma personalidade diferente, podem se tornar negativos ou ainda desonrosos.
Leva-nos a pensar que os dois médicos do primeiro exame conduziam um inquérito impessoal, objetivo enquanto que os militares blefavam tentando descobrir contradições desacreditando assim as testemunhas.