O que será descrito a seguir ficou arquivado em um arquivo secreto da antiga Rússia por ordem direta da KGB.
RELATO
Depois de estarem trabalhando em experiências científicas por 75 dias a bordo da Salyut-6, dois dos astronautas russos observaram um objeto esférico surgindo repentinamente, a cerca de um quilômetro deles. Vladmir Kovalyonok, um dos astronautas, apanhou uma câmera e começou a rodar os primeiros minutos do que se tornaria um documento secreto russo. Com a ajuda de binóculos, Kovalyonok percebeu que havia portinholas no OVNI, que por 24 horas permaneceu em posição estacionária em frente a Salyut-6, sem demonstrar a existência de tripulantes em seu interior. No outro dia, o objeto estava mais próximo, a menos de 100 metros de distância. Ela se movera sem usar jatos, impulsos ou quaisquer outros recursos visíveis aos astronautas russos, que contaram uma série de 24 janelas, em três níveis. Em três das janelas, foram avistadas cabeças parecidas às humanas. Os ETS usavam capacetes leves com visores que mostravam parcialmente seus rostos. O que mais impressionou os cosmonautas foram os olhos dos seres - enormes, azuis - fixos neles, sem demonstrar o menor sinal de emoção.
Mais tarde, como as criaturas se mostraram amistosas, os cosmonautas pediram permissão a Terra para tentar estabelecer contato com elas. Um dos astronautas abriu um grande mapa celeste em frente a si mesmo, mostrando nosso Sistema Solar ao centro. O mapa foi colocado junto a uma escotilha da Salyut-6. Kovalyinok se emocionou quando um dos ETS da outra nave puxou seu próprio mapa, que mostrava nosso Sistema Solar de um lado e alguns astros ainda desconhecidos da humanidade em outro. Ainda emocionado, Kovalyonok, fez um sinal com o dedo polegar para cima, que foi retribuído pelo estranho E.T. de modo mecânico.
Em seguida, o OVNI se afastou a uma velocidade tal que pareia varrida do céu, como se os ETs quisessem mostrar sua manobrabilidade.
Na órbita seguinte, ele estava de volta.
Usando uma lanterna potente Kovalyonok tentou se comunicar em russo pelo código Morse, sinalizando: “Cosmonautas soviéticos saúdam visitantes a Terra”. Os estranhos não entenderam. Tentou a mesma mensagem em inglês, também sem resposta. Decidiu então usar uma figura matemática, usando uma luz breve para o ZERO e uma longa para UM. Sinalizou o número 101101. Logo depois veio um sinal luminoso em resposta, que não só era uma repetição da cifra, como acabou decifrada como um logaritmo da base que Kovalyonok utilizou nos sinais. Isso prova que, pelo menos em Matemática, Humanos e E.T.s falam a mesma língua.
No outro dia, os ETS fizeram um passeio pela superfície de seu veículo esférico, usando os mesmos trajes vistos quando estavam no seu interior. Quatro dias depois do primeiro contato, o OVNI desapareceu. Por alguma razão, os cosmonautas Kovalyonok e Savinitkh tinham se acostumados àqueles seres estranhos silenciosos e antiemotivos. Tinham sentido uma amizade sutil que deixou como lembrança à certeza de que não estamos sós no Universo.